Ele próprio confessou, por diversas vezes, que foi perseguidor implacável das primeiras comunidades cristãs.
Por causa disso, atribuiu a si mesmo o título de "o menor entre os Apóstolos", e ainda de "indigno de ser chamado apóstolo".
Mas Deus, que conhecia a sua retidão, tornou-o testemunha da morte de Santo Estevão, cena entre todas comovente, descrita nos Atos dos Apóstolos.
A visão de Estevão - apontando para o Céu aberto, para o Filho do Homem, o Cristo, aí reinando - domina a vida toda do Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso.
Além das grandes e contínuas viagens apostólicas e das prisões e sofrimentos por que passou, devemos a este santo, que se autodenomina "servo de Cristo", a revelação da Mensagem do Salvador, ou seja, as 14 Epístolas, ou Cartas.
Elas formam como que a Teologia do Novo Testamento, exposta por um Apóstolo.
Jamais apareceu outro homem sobre a terra que fundamentasse tão bem a nossa Fé em Cristo, presente na história, como também presente na nossa própria existência.
Foi São Paulo quem o fez de maneira insuperável.