quarta-feira, 30 de março de 2011

PASCOM FALA SOBRE O PROJETO SALVADOR ACONTECE


O apresentador do programa Entre Amigos, Ivanildo Fontes, entrevistou na tarde desta quarta-feira (30) o coordenador da Pastoral de Comunicação Arquidiocesana (Pascom), padre Manoel de Oliveira Filho, o vocalista da banda Alto Louvor, Itamar Santos, e o padre Valter Ruy, que juntos falaram sobre o projeto Salvador Acontece, promovido pela Arquidiocese de Salvador, através da Pascom.

O objetivo é possibilitar aos soteropolitanos momentos de louvor e descontração com nomes da música católica. Nesta edição quem se apresentará na capital baiana é a cantora Adriana. “A Concha Acústica vai deixar de ser um palco de show para ser um palco de louvor, local de homens e mulheres eucaristizados”, afirma padre Valter Ruy.

É importante ressaltar que os ingressos podem ser adquiridos por R$ 30 e R$ 15 nos SAC’s dos Shoppings Barra e Iguatemi e na Concha Acústica do TCA. Já na Pastoral de Comunicação, localizada no Garcia, os interessados podem comprar os ingressos a preços promocionais, por R$ 20 e R$ 10. Mais informações através do telefone 4009-6688 ou no site da Arquidiocese de Salvador.

terça-feira, 29 de março de 2011

PAPA BENTO XVI ENVIA MENSAGEM AOS BISPOS PARTICIPANTES DE ENCONTRO NA COLÔMBIA

Fonte: CNBB


Bento XVI enviou uma mensagem aos participantes do encontro de bispos responsáveis pelas Comissões para a Vida e a Família da América Latina e do Caribe. Os trabalhos começaram ontem, 28, abertos pelo presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), cardeal Raymundo Damasceno Assis, e com uma palestra do cardeal Ennio Antonelli, presidente do Pontifício Conselho para a Família, que leu a mensagem pontifícia. O encontro, que acontece em Bogotá (Colômbia), termina sexta-feira, 1º de abril.


O papa destacou a família como o valor mais querido pelos povos latino-americanos e caribenhos e realçou o trabalho das Pastorais Familiares em todas as Igrejas locais. Ressaltou, porém, que os lares estão sendo intimidados em consequência de transformações culturais, instabilidade social, fluxos migratórios, pobreza, programas educativos que banalizam a sexualidade e falsas ideologias.

É no Evangelho, segundo Bento XVI, que se encontra a luz para responder a estes fenômenos. “É dele que recebemos diligência e entusiasmo para acompanhar as famílias na descoberta do projeto de amor que Deus tem para nós. Nenhum esforço será inútil para que as famílias levem a cabo sua missão de ser célula viva da sociedade, berço de virtudes, escola de convivência construtiva e pacífica, instrumento de concórdia e âmbito privilegiado no qual acolher a vida e protegê-la desde seu inicio até seu fim natural”, disse.

O pontífice ressaltou também a importância de continuar animando os padres em seu direito e obrigação fundamental de educar as novas gerações na fé e nos valores que dignificam a existência humana.

Aparecida foi o tema da segunda parte da mensagem. Para o papa, o evento de 2007 é fonte de estímulo para as Pastorais Matrimonial e Familiar. “A Igreja conta com os lares cristãos e os chama a ser verdadeiros atores da evangelização e do apostolado, convidando-os a conscientizar-se de sua valorosa missão no mundo”.

Neste sentido, Bento XVI exortou os participantes da reunião a refletirem sobre as grandes linhas pastorais definidas pelos episcopados em Aparecida, a fim de que a família possa vivenciar um profundo encontro com Cristo através da escuta de sua Palavra, da oração, da vida sacramental e da prática da caridade. “Para isso é preciso incrementar a formação de todos os que, de uma forma ou de outra, se dedicam à evangelização das famílias”, destacou.

Expressando seu afeto e solidariedade a todas as famílias da América Latina e do Caribe, especialmente as que estão em condição difícil, Bento XVI concede a sua bênção apostólica a todos os presentes e aos engajados com a evangelização e a promoção do bem das famílias.

sábado, 26 de março de 2011

HOMILIA DE DOM MURILO KRIGER DURANTE MISSA DE POSSE

Confira a homilia do novo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Kriger, na íntegra.


Posse de Dom Murilo S.R. Krieger, scj como Arcebispo de São Salvador da Bahia
Catedral, Solenidade da Anunciação do Senhor, 25.03.11

1.      Alegra-te, cheia de graça. O Senhor está contigo!” (Lc 1,30b-31). Tinha razão o anjo Gabriel, em pedir a Maria que se alegrasse. O anúncio que ele trazia à jovem de Nazaré era uma boa nova, uma alegre notícia: “Encontraste graça junto a Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus” (Lc 1,28). Jesus: esse era o nome que o enviado por Deus dava ao filho que Maria era chamada a conceber, por obra do Espírito Santo. Além de chamá-lo de “Jesus”, o mensageiro de Deus o chamou também de Filho do Altíssimo (cf. 1,32).
2.      Dias depois da Anunciação do Senhor, Maria foi apressadamente à casa de sua prima Isabel. Da boca de sua parenta, o Filho que esperava recebeu outro nome: Senhor.  “Como mereço que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lc 1,43). Elogiada por Isabel, por haver acreditado no que lhe foi anunciado e proposto, a Mãe de Jesus prorrompeu num canto, conhecido com o nome de Magnificat (cf. 1,47-55). Nele, Maria engrandece seu Senhor e testemunha sua alegria em Deus, seu Salvador.
3.      Salvador. Até o momento da Anunciação, desconhecia-se que Deus é Trindade. Maria foi a primeira criatura a saber que Deus é Pai; e é Pai porque desde toda a eternidade tem um Filho, Jesus Cristo, “nascido do Pai antes de todos os séculos..., Deus verdadeiro de Deus verdadeiro” (Símbolo Niceno-constantinopolitano.). Foi também a primeira a saber que o Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, é o “Senhor que dá a vida e procede do Pai e do Filho” (id.).  
4.      Por ocasião do nascimento de Jesus, o anúncio dos anjos aos pastores centrou-se em  uma certeza: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor (Jo 2,11). Mais tarde, o mesmo título – Salvador – será dado a Jesus pelos conterrâneos da Samaritana: “Já não é por causa daquilo que contaste que cremos, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4,42). Em sua segunda Carta, o apóstolo Pedro incentivará as comunidades do norte da Ásia Menor: “Procurai crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pd 3,18).
5.      Salvador. São Salvador da Bahia. É com não pequena emoção que tomo posse como Arcebispo na cidade que, além de ser sede da primeira Diocese do Brasil, presta em seu nome uma homenagem a Jesus Cristo. Sim, o Filho de Deus é o nosso Salvador: “por nós foi crucificado..., padeceu e foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia...”.  
6.      Venho por nomeação feita pelo sucessor de Pedro. Procurarei exercer minha missão em profunda unidade com o Papa Bento XVI. Através de Sua Excelência, o Senhor Núncio Apostólico Dom Lorenzo Baldisseri, representante do Papa no Brasil, quero fazer chegar ao coração de Bento XVI a certeza de que me dedicarei com amor à missão que ele, Bispo de Roma, me confiou.
7.      Sucedo nesta sede episcopal ao Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo. Em sua pessoa, sempre me impressionaram a bondade e o senso de equilíbrio. Sua permanência em Salvador, após deixar o governo da Arquidiocese, assegura-me que terei, perto de mim, o apoio de um amigo e a ajuda de um colaborador eficaz.
8.      Presto minha homenagem aos nove bispos e 26 arcebispos que me antecederam. Todos eles foram decisivos na construção da bela história desta Arquidiocese. Nos passos que eles deram sou chamado a descobrir os passos de Deus, nesta terra abençoada. Na pessoa de dois deles, que conheci, reverencio a memória dos demais: o Cardeal Dom Avelar Brandão, de quem guardo a força da palavra e a bondade do coração; e Dom Lucas Moreira Neves, do qual recordo a unidade com o Papa João Paulo II e o amor à Igreja. Sei que esta Arquidiocese muito deve também a seus Bispos Auxiliares. Aos dois, que recentemente deixaram esta Arquidiocese para assumir governos diocesanos, Dom Josafá Menezes da Silva, Bispo de Barreiras, e Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari, asseguro minha prece e de minha amizade. A Dom Gregório Paixão, atual Bispo Auxiliar, dou minha certeza: contarei muito com sua colaboração no governo desta Arquidiocese Primaz.
9.      Trabalharei de perto com os Arcebispos e Bispos do Regional Nordeste 3 da CNBB, formado pelas 23 Dioceses dos Estados da Bahia e de Sergipe. Muito terei que aprender com vocês, meus irmãos, porque sei que muito vocês têm a me ensinar.
10.  Aos sacerdotes desta Arquidiocese, diocesanos e religiosos, quero testemunhar o que aprendi ao longo de meus vinte e seis anos de episcopado: a maior parte do que um Bispo consegue realizar em sua Diocese, consegue fazê-lo por meio de seus sacerdotes. Procurarei ser seu pai, seu irmão mais velho, seu amigo.
11.  Como pensar nos sacerdotes, sem pensar nos seminaristas? Porque vocês são a esperança da Igreja, são a minha esperança. “Amai a vossa vocação como o dom mais precioso que vos foi concedido” (João Paulo II, Catedral de Salvador, 06.07.80, dirigindo-se aos seminaristas).
12.  Ao dirigir-me aos Diáconos Permanentes, lembro que o ministério que vocês exercem é uma advertência a todos: seguir Jesus Cristo significa servir seus irmãos e irmãs, como aquele que lhes lava os pés.
13.  Sou religioso, da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Devo muito à Congregação fundada pelo Pe. Dehon. Sei que uma congregação religiosa é um dom do Espírito Santo, para ressaltar na Igreja algum aspecto da infinita riqueza de Cristo. Confirmo-lhes, religiosos e religiosas, que a maior contribuição que poderão continuar prestando a esta Arquidiocese é a vivência profunda do próprio carisma. Vale o mesmo para os Institutos Seculares aqui presentes.
14.  Aos leigos e leigas, asseguro: vocês estão sempre presentes no ministério de um Bispo. Juntos, somos chamados a fazer de cada batizado um entusiasta discípulo missionário de Jesus Cristo. Nessa missão e responsabilidade, conto muito com as pastorais e os movimentos, as irmandades e as associações, as novas comunidades e outras organizações laicais.
15.  Ao me dirigir às Autoridades civis e militares, penso na afirmação do apóstolo Paulo: “Toda autoridade vem de Deus” (Rm 13,1). O serviço que prestam à sociedade os aproxima de mim, pois também sou chamado a servir a comunidade. Numa realidade tão desafiadora como a da Bahia, com imensas riquezas culturais e sérios desafios sociais, trabalhemos, pois, no devido respeito às responsabilidades de cada um, para, juntos, construirmos uma sociedade justa, fraterna e solidária. Agradeço a presença, nesta celebração ,não somente das Autoridades deste Estado que me acolhe, mas também as que vieram representar meu Estado natal, Santa Catarina.
16.  Há nesta Arquidiocese a presença de outras Igrejas cristãs. Respeitando nossas diferenças e aproximando-nos em vista do patrimônio imenso que nos une – por exemplo: a fé em Jesus Cristo Filho de Deus e Salvador, e na mesma Palavra de Deus –, estaremos buscando a unidade desejada por Jesus: “Pai..., que todos sejam um, para que o mundo creia” (Jo 17,21).
17.  Aos que são de religiões não-cristãs, lembro as palavras do Documento de Aparecida, que apresenta orientações para a Igreja que está na América Latina e no Caribe: somos chamados “ao encontro fraterno e respeitoso com os seguidores de religiões não cristãs e com todas as pessoas empenhadas no bem da justiça e na construção da fraternidade universal” (DA 168). 
18.  Muitos devem estar se perguntando: quem é este Bispo que vem de um Estado distante? O que pensa? O que nos traz? Limito-me a dizer-lhes que, catarinense da cidade de Brusque, muito devo à minha família; daí a profunda ligação que tenho com meus irmãos, cunhados e sobrinhos, com meus primos e primas. Posso-lhes dizer que experimentei em minha própria vida qual o valor da família. Muito devo, também, aos inúmeros amigos dos Estados em que trabalhei: São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Muito devo às Dioceses que estiveram sob minha responsabilidade: Ponta Grossa e Maringá, no Paraná, e Florianópolis, em Santa Catarina. Essa última me é particularmente cara por ser a minha Diocese de nascimento e onde, como Bispo, vivi por quinze anos.
19.  O que lhes trago? Meu lema episcopal sintetiza minhas convicções: “Deus é amor” (1Jo 4,16). Sei que essa certeza é vivida nesta Arquidiocese há 460 anos. Venho, pois, me unir a vocês nesta proclamação ao mundo: quem quer que você seja, qualquer que tenha sido sua história, há uma verdade que é mais forte do que qualquer outra: Deus o ama, porque é da sua essência amar, ser misericordioso e dar a paz. Nossa proclamação se faz tanto mais necessária diante da insegurança em que muitos vivem e dos imensos bolsões de pobreza que questionam as dimensões de nosso amor e de nossa criatividade. Além da proclamação do amor e da misericórdia de Deus, cabe-nos assumir como programa pastoral aquele que foi proposto pelo Papa João Paulo II, no início do novo milênio: a santidade. Santo é aquele que, imitando Jesus Cristo, caminha com ele, na força do Espírito Santo, ao encontro do Pai. A beatificação nesta Arquidiocese, pouco mais de três anos atrás, de Irmã Lindalva, e a beatificação, no próximo mês de maio, de Irmã Dulce, nos ensinam que os santos, porque tinham o olhar fixo em Deus e na eternidade, tinham os pés bem plantados na terra e, por isso, se debruçavam sobre os mais necessitados. Aliás, como dizia Dom Uribe, bispo colombiano: “Nenhum santo fracassou na pastoral”.
20.  Enfim, volto um olhar para o passado e um para o futuro. Para o passado: em sua primeira visita a Salvador, em 1980, o saudoso Papa João Paulo II afirmou: “Todo homem deve poder encontrar-se com Cristo... Todo homem, aliás, necessita de Cristo, também ele homem perfeito e salvador do homem. Cristo é a luz que, integrada nas mais diversas culturas, as ilumina e eleva por dentro” (07.07.80).
20.  Olho para o futuro e confio meu ministério episcopal, confio a Arquidiocese de São Salvador da Bahia ao Senhor do Bonfim, que da Colina Sagrada protege o bom povo da Bahia, e à Nossa Senhora da Conceição da Praia, à Mãe de Jesus, sempre disponível à vontade de Deus. Imitando-a, coloquemo-nos diante do SENHOR, e digamos-lhe: Somos teus filhos e filhas, ó Pai! Realiza em nós, e através de nós, a tua vontade! Para que assim, conduzidos por teu divino Filho, o Salvador, possamos participar um dia do Reino eterno. Amém.

sexta-feira, 25 de março de 2011

ARCEBISPO ELEITO É ENTREVISTADO NA RÁDIO EXCELSIOR

Dom Murilo durante entrevista
O novo arcebispo da Arquidiocese de Salvador, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, esteve nos estúdios da Rádio Excelsior da Bahia (AM 840) na manhã desta sexta-feira (25). A entrevista foi realizada pelo diretor da emissora, padre Aderbal Galvão, e pelo apresentador do programa Na Boca do Povo, Edson Santarini.

Na ocasião, o arcebispo eleito afirmou que pretende conhecer toda a Arquidiocese. "Quero conhecer as paróquias, saber onde fica cada uma", disse Dom Murilo.

A cerimônia de posse está marcada para às 19h de hoje (25), na Catedral Basílica, localizada no Terreiro de Jesus. A celebração será transmitida ao vivo pelo canal Igreja Viva, no portal da Arquidiocese www.arquidiocesesalvador.org.br.

quinta-feira, 24 de março de 2011

DOM MURILO ASSUME ARQUIDIOCESE DE SALVADOR

A Fundação Dom Avelar Brandão Vilela e a Rádio Excelsior da Bahia está se preparando para receber o novo arcebispo da Arquidiocese de Salvador, Dom Murilo Krieger. A cerimônia de posse está marcada para a próxima sexta-feira (25), às 19h, na Catedral Basílica, localizada no Terreiro de Jesus.
Dom Murilo, somos o teu povo!

terça-feira, 22 de março de 2011

BANDA DIDÁ É ENTREVISTADA NA RÁDIO EXCELSIOR



Representantes da banda Didá participaram de uma entrevista no quadro Tradição e Cultura, do programa Entre Amigos, na tarde desta terça-feira (22). As musicistas falaram sobre os 18 anos de existência da banda, que nasceu da união do samba-reggae com a mulher. “A Didá é um caminho aberto, uma vida melhor”, afirma a integrante da banda, Marina de Oliveira.

Fundada em 13 de dezembro 1993 pelo mestre Neguinho do Samba (1945-2009) – que também foi o criador desse ritmo que marcou a Bahia -, a banda foi a primeira de percussão formada apenas por mulheres negras, dando a elas os instrumentos necessários para sua reafirmação na sociedade. Confira mais fotos da banda Didá no nosso Orkut!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Clube Excelsior Vida

Você já pensou em se tornar sócio do Clube Excelsior Vida? Então ligue (71) 3114-3333 / 3315 ou 3326-4676 e ajude a manter no ar a programação da Rádio Excelsior da Bahia (AM 840).

"É bom fazer parte da Família do Bem, ajudar a construir a nova humanidade, apostar no projeto, fazer a nossa parte pra mudar essa realidade. Eu faço parte do Clube Excelsior Vida e tenho orgulho de ser uma voz ativa!"

Fique ligado!

Olá, Família do Bem! Vem aí o show da cantora Adriana. Acesse o site da Arquidiocese de Salvador e saiba mais informações.

Entre Amigos!

Confira no Entre Amigos desta segunda-feira (21): entrevista com a Fraternidade Combatentes da Fé. Sintonize AM 840. Ligue e participe: (71) 3328-7666

sexta-feira, 18 de março de 2011

TRIBUNAL DECIDE PELA PERMANÊNCIA DE CRUCIFIXOS NAS ESCOLAS

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) anulou nesta sexta-feira, 18, a condenação do Estado italiano pela presença de crucifixos nas salas de aula de escolas públicas, considerando que esta é uma decisão de cada Estado.

O veredito final, que não é passível de recurso, encerra o chamado “caso Lautsi”, tendo o TEDH decidido por maioria, com 15 votos contra 2, que não estava em causa qualquer violação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem de 1950.

“O Tribunal considerou, em particular, que a questão da presença dos símbolos religiosos nas salas de aulas resulta, em princípio, da apreciação do Estado – tanto mais na falta de consenso europeu nesta questão – na medida, contudo, em que as escolhas neste domínio não conduzam a uma forma de doutrinamento”, informou o comunicado divulgado pela página oficial do TEDH.

A cidadã italiana de origem finlandesa, Soile Lautsi, apresentou uma queixa contra o Estado italiano em Estrasburgo, França, no ano de 2006, após o instituto público Vittorino da Feltre, frequentado pelos seus filhos, se ter negado, em 2002, a retirar os crucifixos que ali se encontravam expostos.

Para o Tribunal, uma “percepção subjectiva” não basta para que se possa falar em “violação” da Convenção de 1950.

Nesta sexta-feira, no Vaticano, o Presidente do Conselho Pontifício da Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, disse aos jornalistas que “a presença cristã na cidade secular, durante os séculos, representou um elemento fundacional e absolutamente decisivo para a construção” da civilização europeia.

Antes de conhecer a decisão final, o Cardeal italiano sublinhava que “o crucifixo, além do seu significado teológico, é um sinal de civilização e constitui um dos maiores símbolos do ocidente”, acrescentando que este é um “dado cultural”.

Em comunicado de imprensa, o TEDH precisa que o “caso Lautsi”, se referia “à presença de crucifixos nas salas de aula das escolas públicas na Itália, que segundo os requerentes, é contrária ao direito à educação, particularmente ao direito dos pais de assegurar aos seus filhos uma educação e um ensino conformes às suas convicções religiosas e filosóficas”.

Na primeira sentença, emitida em 3 de Novembro de 2009, os sete juízes entenderam que a presença dos crucifixos nas escolas constituía “uma violação ao direito dos pais em educar os filhos segundo as próprias convicções” e uma “violação à liberdade religiosa dos alunos”.

A vitória de hoje não é só da Itália, mas também de todos os 47 países que fazem parte da União Europeia.

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem foi criado em Estrasburgo pelos Estados membros do Conselho da Europa em 1959, para analisar alegações de violação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.


Fonte: Canção Nova

IGREJA LANÇA PROJETO PARA DIALOGAR COM NÃO RELIGIOSOS

A Igreja renova o seu compromisso em dialogar com aqueles que não possuem uma convicção religiosa. É esse o espírito da iniciativa "O Átrio dos Gentios", dois dias de encontro e diálogo em Paris, em 24 e 25 de março próximos.

O evento foi apresentado durante uma coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé na manhã desta sexta-feira, 18. Estiveram presentes o promotor da iniciativa, o presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi; o diretor executivo do "Átrio dos Gentios", padre Laurent Mazas, e o embaixador da França junto à Santa Sé, Stanislas de Laboulaye.

O Cardeal explicou que, a pedido do Papa Bento XVI, "a Igreja decidiu embarcar em uma nova etapa de diálogo, intercâmbio e ações conjuntas entre crentes e não crentes, encomendada ao Pontifício Conselho para a Cultura".

O nome "Átrio dos Gentios" obedece à imagem do vasto espaço que era reservado, próximo ao Templo de Jerusalém, aos debates entre judeus e não judeus. Ravasi indica que a iniciativa é complementar ao diálogo inter-religioso desenvolvido ao longo de várias décadas, constitui um compromisso da Igreja a longo prazo e concerne a muitas pessoas em todo o mundo, religiosas e não religiosas.

"O objetivo é contribuir para que as grandes interrogações da existência humana, sobretudo as de natureza espiritual, sejam levadas em conta e discutidas em nossas sociedade, aplicando a razão comum", acrescentou o Cardeal.

O purpurado recordou que o "Átrio dos Gentios" era um símbolo de separação sagrada que foi cancelado por Cristo, que deseja eliminar as barreiras para um encontro na harmonia entre os dois povos de então. "Crentes e não crentes estão em territórios diferentes, mas não devem fechar-se em um isolamento sagrado ou laico, ignorando-se ou, o que é pior, lançando-se provocações e acusações, como desejariam os fundamentalistas de uma ou outra parte . Certamente, não se devem achatar as diferenças, liquidar as concepções diversas, ignorar as discordâncias, mas pensamentos e palavras, obras e decisões podem confrontar-se e, inclusive, encontrar-se", afirmou Ravasi.

Apesar de a técnica do duelo poder ser adotada entre cristãos e gentios, a iniciativa da Igreja quer propor um duo, "no qual vozes possam estar sonoramente nas antípodas, como um baixo e um soprano e, no entanto, consigam criar harmonia sem renunciar à identidade própria, isto é, sem perder cor em um vago sincretismo ideológico", concluiu o Cardeal.


Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 17 de março de 2011

PAPA MEDITA SOBRE SANTOS QUE FORAM COLUNAS DA IGREJA

Nicole Melhado
Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução equipe CN Notícias)

 

O quinto dia de exercícios espirituais da Quaresma no Vaticano tem em seu programa central a meditação daqueles que são considerados colunas do cristianismo:São Tomás Aquino, Santa Catarina de Sena e Joana D'Arc.

O Papa Bento XVI e a Cúria Romana refletem primeiramente, nesta quinta-feira, 17, sobre os pensamentos de São Tomás de Aquino, “doutor da ciência da fé e da teologia da luz”, explica o Secretário Prelado da Pontíficia Academia de Teologis, padre François-Marie Léthel.

A segunda reflexão é dedicada à Santa Catarina de Sena, “doutora do Corpo e Sangue de Cristo”, que se empenhou na reforma daquela que com amor definia como “Doce Esposa”, a Igreja. Com esta santa importante da história da Igreja aprendemos, segundo Bento XVI, a “ciência mais sublime: conhecer e amar Jesus Cristo e sua Igreja”.

“A paixão de Santa Joana D'Arc na Igreja Sancta simul et semper purificanda (Lumen Gentium, n.8)” é o título da terceira meditação desta quinta-feira.

quarta-feira, 16 de março de 2011

SÃO JOSÉ: O PAI DO NOVO TESTAMENTO

Os evangelhos pouco falam deste homem cujas atitudes disseram muito mais do que as palavras. Referem-se a ele comparecendo ao recenseamento, por ocasião do nascimento de Jesus, no episódio da fuga para o Egito a fim de proteger a família da ira de Herodes e na volta, a saber que a vida do menino não se encontrava mais ameaçada. A última referência a ele é por ocasião da perda do Menino Jesus no templo e do seu encontro entre os doutores. Depois disso, o Evangelho só diz que Jesus obedecia a José e a Maria e crescia em sabedoria, idade e graça. Entretanto, é determinante e marcante a presença de José na vida de Jesus e na História da Salvação.

Ele pertencia à tribo de Judá e à Casa de Davi. Morava em Nazaré e era carpinteiro. Não era velho e provavelmente nem viúvo. Ao saber da gravidez de Maria, a princípio quis abandoná-la em segredo, mesmo a lei da época dando a ele o direito de expulsá-la de casa. Mas, como homem justo e misericordioso, ouviu a mensagem de Deus, que lhe chegou através de sonho, revelando a divindade daquela criança que ela carregava em seu ventre. Assumindo a missão que lhe foi confiada, atuou como esposo presente e pai dedicado, fazendo a vontade de Deus enquanto viveu.

Como afirma Zélia Vianna no seu livro Santidade Ontem e Hoje, tomado como referência para produção deste artigo, "o mundo atual, prepotente e desumano com os mais simples, clama por pessoas como São José, capazes de proteger os mais fracos, de abrir novas chances de vida para os perseguidos e condenados à morte, de enfrentar com a força do amor que tudo supera e pode, os sistemas herodianos injustos e cruéis desse nosso tempo".

E quantos "Josés", atualmente, não continuam seguindo seu exemplo no seio das famílias por eles constituídas, muitas vezes em silêncio, deixando humildemente a beleza dos seus gestos serem abafados pela dinâmica do dia-a-dia? Quantos "Josés" debulham o rosário, no Movimento do Terço dos Homens, confirmando, diante de Deus, a opção pela Sagrada Família?

Que o Senhor abençoe a todos, restaurando em cada um a força para que continue fazendo do amor de Cristo o maior de todos os exemplos.

Fonte: Jornal do Clube Excelsior Vida


PAPA BENTO XVI ENVIA MENSAGEM AO PRESIDENTE DA ITÁLIA

CIDADE DO VATICANO, 16 MAR (ANSA) - O papa Bento XVI ressaltou hoje a contribuição dos católicos para a Unificação da Itália, ao enviar uma mensagem ao presidente Giorgio Napolitano.
  
Segundo o Pontífice, os católicos tiveram um papel central na construção da Carta Constitucional, pois "o texto foi o positivo fruto de um encontro e de uma colaboração entre diversas tradições de pensamento".
  
Bento XVI também ressaltou o "empenho muito significativo dos católicos italianos na política, nas atividades sindicais, nas instituições públicas, nas realidades econômicas, nas expressões da sociedade civil, oferecendo, assim, uma contribuição relevante ao crescimento do país".
  
O Papa relembrou os anos de chumbo na Itália (1969-1990), citando o ex-primeiro-ministro Aldo Moro e o jurista Vittorio Bachelet, assassinados pelas Brigadas Vermelhas.
  
"Durante os anos dolorosos e obscuros do terrorismo, os católicos deram seu testemunho de sangue: como não recordar, entre as várias figuras, Aldo Moro e Vittorio Bachelet?", disse o Pontífice.
  
Bento XVI também destacou que o processo de unificação nacional "não é fruto de uma artífice justaposição de identidades diversas", mas sim, o êxito "natural" de uma "identidade nacional forte e radicada".
  
A mensagem do Papa foi enviada ao chefe de Estado em ocasião dos 150 anos da Unificação Italiana, que serão celebrados amanhã. (ANSA)

Entre Amigos!

Na próxima quinta-feira (17), Reis Moura estará na Comunidade São José, da Paróquia Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, em Dias D'Ávila. Não percam! Sintonizem AM 840 e ajude a manter ecoando "a voz do Senhor do Bonfim!".

sexta-feira, 11 de março de 2011

VATICANO: PAPA PEDE QUARESMA MARCADA PELA ATENÇÃO AOS POBRES

Cidade do Vaticano, 11 Mar (Ecclesia) – Bento XVI pediu hoje às comunidades católicas que assinalem a Quaresma de 2011 com uma particular atenção aos “pobres” deste tempo, promovendo os valores do “jejum, da oração e da partilha”.

“Temos necessidade de nos deixarmos iluminar por Cristo para que, sentido a urgência da nossa responsabilidade para com os pobres do nosso tempo, lhes levemos o olhar que devolve a confiança”, disse, no Vaticano, perante uma delegação da associação caritativa «Pro Petri Sede».

Segundo o Papa, “ao contribuir para lutar contra a pobreza, a partilha e o jejum” aproximam cada pessoa dos outros. No decurso da audiência, o Papa recebeu um donativo “generoso” para as populações do Haiti, atingidas por um sismo, em janeiro de 2010, que deixou mais de 200 mil mortos e elevados danos materiais.

Bento XVI afirmou que o “serviço da caridade” pertence à “própria natureza da Igreja” e que esta deve oferecer tanto a “indispensável assistência material” como a “atenção do coração e do amor de que as pessoas em dificuldade tanto precisam”.

terça-feira, 1 de março de 2011

Como ser santo? Santidade não é fuga do mundo

Igreja Nossa Senhora da Lapa
Quer saber como ser santo? Faça bem todas as coisas. Leve Jesus para todos os lugares. Convide-O para estar em todos os lugares. Santidade não é fuga do mundo, mas transformação deste mundo. É saber que podemos curtir aqui, mas sem sermos "curtidos”. É saber que podemos deixar marcas de Céu na vida de todos aqueles que estão ao nosso redor. Isso é ser santo. Fazer bem todas as coisas e amar. Esse é o segredo da santidade, a verdade de uma humanidade que vive a si própria na plenitude. O amor é tudo o que as pessoas procuram.

Somos o que queremos ser. Somos, por assim dizer, obra de nossas mãos. Em cada escolha nossa, deixamos um rastro de nosso jeito de ser pessoa e, assim, deixamos um jeito de ser santo. O amanhã depende muito de como vivemos o hoje. Não deixe a vida o levar; leve a vida! Não a desperdice!
Vamos viver com entusiasmo, com alegria, mas, sobretudo, com senso de responsabilidade.
Existem muitas pessoas que pensam viver, mas, na verdade, estão fingindo. Ao mesmo tempo, muitos acreditam que, para ser santos, devam deixar de viver. Não é nada disso. A ordem é: Viva! Viva a vida! Deseje o Céu!

É hora de nos levantarmos e propormos uma santidade linda, apresentada pela Igreja Católica há mais de dois mil anos e que é possível. Vamos santificar nossos namoros, nosso trabalho, nossas amizades, nossas baladas. É possível! O mundo e Deus esperam isso de nós! A juventude é uma riqueza que nos leva à descoberta da vida como um dom e uma tarefa.

Você se lembra do jovem do Evangelho que era muito rico e um dia perguntou para Jesus o que era preciso para ganhar a vida eterna? Se quiser, confira essa passagem em Mateus (19, 16-22); ele percebeu a riqueza de sua juventude. Foi até Jesus, o Bom Mestre, para buscar uma orientação. Mas, no momento da grande decisão, não teve coragem de apostar tudo em Jesus Cristo. Saiu dali triste e abatido. Faltou-lhe a generosidade, o que impediu uma realização plena. O jovem fechou-se em sua riqueza, tornando-se egoísta.
Não podemos desperdiçar a nossa juventude. Devemos vivê-la intensamente, apostando tudo em Jesus e sendo gente, humanos. Sempre com a certeza de que é possível sermos santos de calça jeans.

(Trecho extraído do livro "Santos de Calça Jeans" de Adriano Gonçalves).

Foto: Luciano Freaza

PARA REFLETIR...

Salmo 4

Quando te invoco, responde-me, ó Deus, meu defensor!
Na angústia tu me aliviaste: tem piedade de mim, ouve a minha prece!
Ó homens, até quando vocês ultrajarão minha honra, amando o nada e buscando a ilusão?
Saibam que Javé fez maravilhas por seu fiel: Javé ouve quando eu o invoco.
Tremam e não pequem. Reflitam no silêncio do leito.
Ofereçam sacrifícios justos e tenham confiança em Javé.
Muitos dizem: "Quem nos fará ver a felicidade?"
Javé, levanta sobre nós a tua face!
Puseste em meu coração mais alegria do que quando transbordam o trigo e o vinho deles.
Em paz me deito e logo adormeço, porque só tu, Javé, me fazes viver tranquilo.