quarta-feira, 16 de março de 2011

PAPA BENTO XVI ENVIA MENSAGEM AO PRESIDENTE DA ITÁLIA

CIDADE DO VATICANO, 16 MAR (ANSA) - O papa Bento XVI ressaltou hoje a contribuição dos católicos para a Unificação da Itália, ao enviar uma mensagem ao presidente Giorgio Napolitano.
  
Segundo o Pontífice, os católicos tiveram um papel central na construção da Carta Constitucional, pois "o texto foi o positivo fruto de um encontro e de uma colaboração entre diversas tradições de pensamento".
  
Bento XVI também ressaltou o "empenho muito significativo dos católicos italianos na política, nas atividades sindicais, nas instituições públicas, nas realidades econômicas, nas expressões da sociedade civil, oferecendo, assim, uma contribuição relevante ao crescimento do país".
  
O Papa relembrou os anos de chumbo na Itália (1969-1990), citando o ex-primeiro-ministro Aldo Moro e o jurista Vittorio Bachelet, assassinados pelas Brigadas Vermelhas.
  
"Durante os anos dolorosos e obscuros do terrorismo, os católicos deram seu testemunho de sangue: como não recordar, entre as várias figuras, Aldo Moro e Vittorio Bachelet?", disse o Pontífice.
  
Bento XVI também destacou que o processo de unificação nacional "não é fruto de uma artífice justaposição de identidades diversas", mas sim, o êxito "natural" de uma "identidade nacional forte e radicada".
  
A mensagem do Papa foi enviada ao chefe de Estado em ocasião dos 150 anos da Unificação Italiana, que serão celebrados amanhã. (ANSA)

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PARA REFLETIR...

Salmo 4

Quando te invoco, responde-me, ó Deus, meu defensor!
Na angústia tu me aliviaste: tem piedade de mim, ouve a minha prece!
Ó homens, até quando vocês ultrajarão minha honra, amando o nada e buscando a ilusão?
Saibam que Javé fez maravilhas por seu fiel: Javé ouve quando eu o invoco.
Tremam e não pequem. Reflitam no silêncio do leito.
Ofereçam sacrifícios justos e tenham confiança em Javé.
Muitos dizem: "Quem nos fará ver a felicidade?"
Javé, levanta sobre nós a tua face!
Puseste em meu coração mais alegria do que quando transbordam o trigo e o vinho deles.
Em paz me deito e logo adormeço, porque só tu, Javé, me fazes viver tranquilo.